Em um mercado cada vez mais coabitado por novos negócios, inovar torna-se cada vez mais em uma questão de sobrevivência. A grande competitividade e surgimento desenfreado de startups, no entanto, podem comprometer a facilidade com que investidores decidem depositar suas fichas em uma startup.
Para o capitalista de risco Shahin Farshchi, sócio da Lux Capital, a tendência futura é que, com a abundância de novos empreendimentos, o capital torne-se escasso e os investidores sejam cada vez mais criteriosos.
Através de uma análise de inúmeras startups, Farshchi identificou alguns fatores que, no futuro, acabaram por influenciar positivamente e contribuir para empresas que deram certo nesse quesito. Veja abaixo 3 características essenciais para que um empreendimento prospere.
1. Ênfase em pontos que representem sua missão
Ainda que a receita seja uma das principais ênfases quando empreendedores apresentam-se a investidores, Farshchi considera que, se tal receita não representa nada quando se trata da visão geral da companhia, ela tem pouco significado. Em vez disso, o esforço deve ser direcionado em provar três hipóteses, focadas no que de fato importa para os investidores. Entre elas, responder se a startup é capaz de construir um produto especial e também se os clientes podem mudar para empresas alternativas por expressarem pouca atração.
2. Talentos com experiência
No começo de uma organização, os times que a formam devem ser capazes de convencer os primeiros investidores de que conseguem superar os principais obstáculos. Mas não é só: também precisam mostrar que conseguem recrutar pessoas que, na prática, façam a visão maior acontecer.
“Infelizmente, mais fundadores lutam quando se trata de recrutar pessoas com experiência real para reduzir uma tecnologia à prática, executando um produto que os clientes desejam e traçando o caminho para expandir seu mercado”, afirma o sócio da Lux Capital.
Embora, segundo ele, existam várias exceções de pessoas que conseguiram fazer isso pela primeira vez em uma startup que nasce, as empresas que vieram a se tornar grandes organizações já tinham grande definição sobre o tipo de talento que precisavam para executar o desafio – e como atraí-lo.
3. Métricas que realmente importam
O tipo de validação que as empresas SaaS (sigla em inglês para “software como serviço”) utilizam se popularizou e o que acontece hoje é que muitas companhias fora desse setor aplicam as mesmas métricas.
Para Farshchi, os investidores mais experientes não consideram números ligados a métricas não representativas para o negócio: “Desenvolva uma compreensão clara de como seu negócio será medido. Não inunde seu investidor com números; apresente uma hipótese concisa para a sua vantagem ‘injusta’ em um mercado em crescimento com sua tração atual sendo evidência para apoiá-lo.”, explica. “Espero que os fundadores engenhosos de hoje procurem parceiros, sejam funcionários, consultores ou investidores, para ajudá-los a responder a essas perguntas”, finaliza.
Ele atribui a maior responsabilidade a times cognitivamente diversos, que seriam os protagonistas no processo de acelerar a evolução das companhias e trazer inovações disruptivas para o mundo.
Fonte: Época Negócios
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