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A startup espanhola de entregas de encomendas Glovo vê potencial no Brasil: a empresa planeja mais que dobrar sua presença no País este ano, ampliando sua base de 21 para 50 cidades. Com a expansão, o Brasil se tornará o principal mercado da Glovo em número de pedidos.

“A Espanha ainda é o maior mercado por ser o mais antigo, mas a tendência é que o Brasil a ultrapasse até o fim do ano em termos de pedidos até pelo tamanho da população e pelo número de grandes cidades”, disse à agência de notícias Reuters o diretor-geral da Glovo, Bruno Raposo, nesta quarta-feira, 9.

A startup, que iniciou as atividades em janeiro de 2015 na Espanha, chegou ao mercado brasileiro em fevereiro do ano passado, como parte dos esforços para ampliar sua atuação na América Latina, onde ingressou após uma captação de 30 milhões de euros em setembro de 2017.

Para Raposo, a expectativa de crescimento da Glovo no mercado brasileiro apoia-se nos sinais de retomada da economia e melhora da confiança, bem como em um cenário mais favorável a investimentos estrangeiros sinalizado pelo novo governo.

Entre as iniciativas para impulsionar as receitas no Brasil, a startup lançará o Glovo Prime, um serviço de assinatura mensal para entregas gratuitas ilimitadas em pedidos acima de 30 reais.

Desde dezembro, a empresa também vem oferecendo o Glovo Business, voltado a empresas para entregas ou retiradas em um ou múltiplos destinos. “Estamos investindo mais nessa vertical de serviço de entregas rápidas porque não vemos tanta concorrência como em supermercados”, explicou. A Glovo estima atingir 40 mil pedidos por mês no Brasil ainda no primeiro trimestre nessa modalidade de serviços para empresas.

A decisão de ingressar no segmento corporativo leva em conta o ambiente cada vez mais competitivo entre aplicativos voltados a consumidores individuais e que operam dentro do regime conhecido como “última milha”, em que entregas são feitas dentro de poucas horas.

Redes tradicionais de varejo alimentar no País estão se esforçando para disputar fatias maiores do comércio eletrônico por meio de parcerias ou aquisições, como ocorreu com a compra pelo GPA da startup de entregas James Delivery.

“Tem alguns movimentos de redes (varejistas) tentando desenvolver internamente, outras buscando associações com aplicativos especializados e outras fazendo aquisição. Nós temos parceria com o Dia e outros regionais aqui no Brasil”, contou Raposo, se referindo à rede espanhola de mercados.

De acordo com o executivo, a startup deve concluir ainda neste primeiro trimestre uma nova rodada cujos recursos serão destinados à criação de um segundo centro de tecnologia fora da Espanha, provavelmente na América Latina.

“A aderência do delivery de supermercados na América Latina é muito grande comparado aos países europeus em que a Glovo atua. Aqui já existe a cultura de pedir farmácia e supermercado por delivery”, comentou o diretor-geral da startup, sem revelar números de entregas.

Atuação. No Brasil, onde a Glovo emprega 140 funcionários, a empresa aproveita um mercado em rápida expansão, mas disputado por uma série de competidores como Rappi e Loggi.

Na América Latina, além do Brasil, a Glovo também está presente no Peru, Argentina, Uruguai, Chile, Equador, Costa Rica, Panamá e Guatemala. Ao todo, são 21 países, incluindo os negócios na Europa, África e Oriente Médio.

Fonte: Estadão

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