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O colombiano Simón Borrero, cofundador da Rappi, mais novo unicórnio da América Latina, tem planos ousados para a sua startup. O executivo falou com exclusividade à PEGN sobre o futuro do negócio, que acaba de ser avaliado em mais de US$ 1 bilhão. “Queremos que a Rappi se torne a maior empresa de tecnologia da América Latina.”

Borrero foi um dos convidados do Scale-Up Summit 2018, realizado nesta segunda-feira (17/9) pela Endeavor, na cidade de São Paulo. Presente em sete países da América Latina e mais de 10 cidades brasileiras, a startup não para de crescer. Após uma nova rodada de investimentos, que a colocou no rol dos unicórnios latinos, a Rappi prepara agora seu plano de expansão e novidades. Sem dar detalhes, empreendedor revelou que Rappi Pay deve chegar ao mercado nos próximos meses. “Vamos mudar o mercado de pagamentos.”

O “próximo passo”, garante Borrero, é trabalhar para que a empresa se torne a principal empresa de tecnologia da América Latina. “Nós não temos um Alibaba na Ásia? Acho que podemos assumir esse protagonismo. Podemos ser a empresa de tecnologia que inspira a nossa própria região”, diz. Na visão do empreendedor, a startup tem potencial para se tornar uma empresa de US$ 40 bilhões, com pelo menos 80 milhões de usuários.

O dinheiro que tem entrado na empresa tem esse foco, afirma o empresário. “Iniciar uma operação é algo caro. Precisamos desse dinheiro para operar a Rappi em novas cidades”, diz. Capitais como São Paulo são mais simples. “São lugares grandes, povoados e caóticos. Isso é bom para a Rappi”, diz.

O Brasil, que hoje configura o principal mercado da Rappi, segue protagonista. A empresa deve dobrar o número de funcionários por aqui até o fim do ano. Esse, inclusive, considera um de seus grandes desafios. Na visão de Borrero, achar talentos para executar a expansão não é uma missão simples. “Temos entrevistados pessoas excelentes no país, mas seguimos procurando.”

Borrero é pragmático em relação aos investimentos que a empresa tem recebido nos últimos anos. “Colocar dinheiro na Rappi agora é fácil. Ouvimos muitos ‘nãos’ no início.” Ele acredita que o dinheiro, neste momento, pode funcionar como “pequenas partes de um Lego”, conectando a Rappi a objetivos maiores. “Mas não fazemos isso pelo dinheiro”, diz.

Ver o seu negócio se transformar em um unicórnio também não o impressiona. “Para nós, nada mudou. Ainda somos os mesmos que chegam para trabalhar duro todos os dias”, diz. Segundo Borrero, ele e sua equipe ainda estão no início de sua trajetória empreendedora. “Empresários de verdade não se impressionam com esse tipo de coisa. O que me emociona é poder trabalhar em um projeto com propósito”, diz.

Propósito, inclusive, é palavra-chave para o empresário. “Empreender é como praticar medicina. Não pode fazer pelo dinheiro, mas, sim, para servir as pessoas. Não pode parecer trabalho.” Se fizer para “ficar rico”, ele tem certeza que a pessoa não aguentará. “É uma vocação repleta de sacrifícios. Se não fizer pelo impacto, não terá forças para trabalhar tanto.”

Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios

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